Hospital do Senhor

Fui ao hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente. Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura. Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.

Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.

Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.

Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências.

Queixei-me de não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.

Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado consulta, pela sua grande misericórdia. Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no Evangelho. Vou tomar diariamente, ao me levantar, chá de gradecimento; ao chegar ao trabalho, beber uma colher de sopa de bom dia; e de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.

Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de amor e, ao me deitar, duas cápsulas de consciência tranqüila. Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de confraternização e solidariedade.

Prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que quando eu for chamado, possa ser achado digno de ser Seu filho. Obrigado senhor, e perdoe-me. De seu cliente.

"Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de amar.

FEIJÕES NOS SAPATOS...



Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando o outro monge sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para consagrar o vencedor.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos.
Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento é você quem determina.
                            
APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!