Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal.
Lembre-se, porem, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechara para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pós a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.
A voz misteriosa falou novamente:
"Você agora, só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.
O mesmo acontece, por vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal são os valores espirituais, a vida, as amizades, o amor!!! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo, aqui, e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!" Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa breve e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nos, de nada valerão as lamentações.
Nada é permanente!
Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:- Não sei por que sinto-me estranho e preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.Os sábios resolveram dar um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:- Debaixo do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir o anel quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando TUDO estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais se puder fazer, aí o rei deve abrir o anel.O rei seguiu o conselho. Um dia o país entrou em guerra e perdeu.Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que perdeu os companheiros e o cavalo. Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. Os pés sangravam, mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiado, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:- Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem...Olha o abismo e vê leões lá embaixo, não tem mais jeito. Os inimigos estão muito próximos, e aí o rei abre o anel e lê a mensagem:"Isto também passará".De súbito, o rei relaxa. Isto também passará e, naturalmente, o inimigo mudou de direção. O rei volta e tempos depois reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e de repente se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem:"Isto também passará".Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldades, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos lembremos de que tudo é efêmero, de que tudo passará, de que é impossível perpetuarmos os momentos que vivemos, queiramos ou não, sejam eles escolhidos ou não.A ansiedade, freqüentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível, mesmo. Mas, em muitos momentos, precipitamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre quase sempre.A calma, conforme o ditado popular, pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós... Manter as emoções constantemente sob controle é pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos."Dar tempo ao tempo" não é sintoma de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos.
Autor Desconhecido ou ignorado
Autor Desconhecido ou ignorado
NA VIDA EU APRENDI...
Que você não pode fazer com que os outros o amem, tudo que você pode fazer é ser alguém que possa ser amado, o resto e com eles.Aprendi que não importa o quanto você se dedique a alguém, algumas pessoas simplesmente não são capazes de reconhecer ou corresponder.Aprendi que você pode até se sair bem com charme por uns quinze minutos, mas depois disso é melhor ter algum conteúdo.Que é muito mais fácil reagir do que pensar.Que ainda podemos continuar em frente muito além do que pensávamos que poderíamos.Aprendi que ou você controla suas atitudes ou elas controlarão você.Aprendi que independente da intensidade e do calor inicial de um relacionamento, a paixão passa e é melhor ter alguma coisa, além disso, para substituí-la.Que existem pessoas que te amam de verdade, mas simplesmente não conseguem demonstrar esse amor.Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou coisa nenhuma e ainda assim nos divertimos a valer.Que às vezes quando estou irritada, eu tenho o direito de estar irritada, mas isso não me dá o direito de ser cruel.Que a verdadeira amizade continua a crescer mesmo quando estamos longe. O mesmo acontece com o amor.Aprendi que só porque alguém não te ama do jeito que você gostaria, não significa que ela não te ame de todo o seu coração.Que você nunca deveria dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis ou improváveis de acontecer.Poucas coisas são mais humilhantes que isso, e que desastre seria se esta criança acreditasse em você.Aprendi que por mais que você esteja sofrendo o mundo não vai parar para você ficar se lamentando.Aprendi que só porque duas pessoas discutem, isto não significa que não se amem, e às vezes só porque duas pessoas não discutem, também não significa que se amem.Que existem muitas maneiras de se apaixonar e continuar apaixonado.Que escrever, assim como falar podem aliviar as dores emocionais.Estas coisas eu aprendi e muitas estou aprendendo a cada dia, e me dão mais razão, mais coragem, mais sentido e alegria em enfrentar esta sublime aventura que é a VIDA.AUTOR DESCONHECIDO
A janela e o espelho
Um jovem muito rico foi ter com um rabi, e lhe pediu um conselho para orientar sua vida. Este o conduziu até a janela e perguntou-lhe: - O que vês através dos vidros?
Vejo homens que vão e vêm, e um cego pedindo esmolas na rua. Então o rabi mostrou-lhe um grande espelho e novamente o interrogou:
Olha neste espelho e dize-me agora o que vês.
Vejo-me a mim mesmo.
E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos da mesma matéria prima, o vidro; mas no espelho, porque há uma fina camada de prata colada no vidro, não vês nele mais do que a tua pessoa. Deves comparar te a estas duas espécies de vidro. Pobre, vias os outros e tinhas compaixão por eles. Coberto de prata - rico - vês apenas a ti mesmo.
Sê vales alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos outros.
Autor desconhecido
Vejo homens que vão e vêm, e um cego pedindo esmolas na rua. Então o rabi mostrou-lhe um grande espelho e novamente o interrogou:
Olha neste espelho e dize-me agora o que vês.
Vejo-me a mim mesmo.
E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos da mesma matéria prima, o vidro; mas no espelho, porque há uma fina camada de prata colada no vidro, não vês nele mais do que a tua pessoa. Deves comparar te a estas duas espécies de vidro. Pobre, vias os outros e tinhas compaixão por eles. Coberto de prata - rico - vês apenas a ti mesmo.
Sê vales alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos outros.
Autor desconhecido
Um ato impensado
Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro, chega em casa depois de 20 longos anos de trabalho e, todo orgulhoso, chama sua esposa para ver seu lindo caminhão, o primeiro que conseguira comprar após todos aqueles anos de sufoco, e a partir daquele dia, seria seu próprio patrão.Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu filhinho de 6 anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado, aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, no meio de seu furor, martela impiedosamente as mãos do filho, que se põe a chorar sem entender o que estava acontecendo.A mulher do caminhoneiro, corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho consegue trazer o marido à realidade e, juntos o levam ao hospital, para fazer um curativo nos machucados provocados.Passada várias horas de cirurgia, o médico desconsolado, bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados, mas que de resto o menino era forte e tinha resistido bemao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo acordar no quarto.Ao acordar, o menino foi só sorrisos e disse ao pai:- Papai, me desculpe, eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo!O pai enternecido, disse que não tinha mais importância, que já nem estava mais bravo e que não havia estragado a lataria do seu caminhão.O menino com os olhos radiantes perguntou:- Quer dizer que não está mais bravo comigo?- Não! - respondeu o pai.- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?Apesar de forte, esta história tem cunho muito real, porque na hora do ímpeto, machucamos profundamente quem amamos, e em muitas das vezes não podemos mais "sarar" a ferida que deixamos.Assim espero que ao lerem, fiquem impressionados como fiquei. Pensem em suas atitudes e reflitam para ver o quanto têm sido impetuosos e, se for possível, mudem suas atitudes a fim de evitar os danos irreversíveis de seus atos.
Sorte ou Azar
Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho é de sorte!" "Por quê?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.
O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai.
O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho é de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai.
Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho é de sorte..."
Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
Do livro: O Sucesso não Ocorre por Acaso - Dr. Lair Ribeiro - Ed. Objetiva
O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai.
O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho é de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai.
Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho é de sorte..."
Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
Do livro: O Sucesso não Ocorre por Acaso - Dr. Lair Ribeiro - Ed. Objetiva
Princípios
Jonh Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grande Central Station.
Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia mas o rosto não; a garota com a rosa.Seu interesse por ela havia começado 30 meses antes, numa livraria da Flórida.
Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas à lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell.
Com tempo e esforço, ele localizou seu endereço. Ela vivia na cidade de Nova York. Ele escreveu a ela uma carta, apresentando-se e convidando-a a corresponder-se com ele. Na semana seguinte ele embarcou em um navio para servir na II Guerra. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou. Ela sentia que se ele realmente se importasse com eles, não importaria como ela era, ou sua aparência.
Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7:00 da noite na Grand Central Station. "Você me reconhecerá" ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela".
Então, às 7:00 ele estava na estação, procurando pôr uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto. Vou deixar o Sr. Blanchard dizer-lhes o que aconteceu:"Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra.
Seus cabelos loiros caíam atrás de suas delicadas orelhas, seus olhos eram azuis como flores. Seus lábios e queixos tinham uma firmeza delicada e seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado.
Eu me dirigi a ela, inteiramente esquecido de perceber que ela não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno e provocativo sorriso curvou seus lábios.""Indo para o mesmo lugar que eu, marinheiro?" ela murmurou. Quase incontrolavelmente, dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell.
Ela estava parada quase que exatamente atras da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sob um chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confiavam em sapatos de saltos baixos. A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente.
Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de seguí-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito verdadeiramente me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas atribulações. E então ela parou, sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes.Eu não hesitei, meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso, talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão. Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento. "Sou o Tenente Jonh Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que você tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?".
O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso: "Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu. "Aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. E ela disse que se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela esta esperando por você no restaurante da esquina. E ela disse que isso era um tipo de teste!"Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.
A VERDADEIRA NATUREZA DO CORAÇÃO DE UMA PESSOA É VISTA NA MANEIRA COMO ELA RESPONDE AO QUE NÃO É ATRAENTE
Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia mas o rosto não; a garota com a rosa.Seu interesse por ela havia começado 30 meses antes, numa livraria da Flórida.
Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas à lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell.
Com tempo e esforço, ele localizou seu endereço. Ela vivia na cidade de Nova York. Ele escreveu a ela uma carta, apresentando-se e convidando-a a corresponder-se com ele. Na semana seguinte ele embarcou em um navio para servir na II Guerra. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou. Ela sentia que se ele realmente se importasse com eles, não importaria como ela era, ou sua aparência.
Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7:00 da noite na Grand Central Station. "Você me reconhecerá" ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela".
Então, às 7:00 ele estava na estação, procurando pôr uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto. Vou deixar o Sr. Blanchard dizer-lhes o que aconteceu:"Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra.
Seus cabelos loiros caíam atrás de suas delicadas orelhas, seus olhos eram azuis como flores. Seus lábios e queixos tinham uma firmeza delicada e seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado.
Eu me dirigi a ela, inteiramente esquecido de perceber que ela não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno e provocativo sorriso curvou seus lábios.""Indo para o mesmo lugar que eu, marinheiro?" ela murmurou. Quase incontrolavelmente, dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell.
Ela estava parada quase que exatamente atras da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sob um chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confiavam em sapatos de saltos baixos. A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente.
Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de seguí-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito verdadeiramente me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas atribulações. E então ela parou, sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes.Eu não hesitei, meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso, talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão. Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento. "Sou o Tenente Jonh Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que você tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?".
O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso: "Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu. "Aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. E ela disse que se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela esta esperando por você no restaurante da esquina. E ela disse que isso era um tipo de teste!"Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.
A VERDADEIRA NATUREZA DO CORAÇÃO DE UMA PESSOA É VISTA NA MANEIRA COMO ELA RESPONDE AO QUE NÃO É ATRAENTE
Caixinha dourada
Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.Apesar de tudo, na manha seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse:_"Isto é pra você, paizinho!".Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo:_"Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?"A pequena menina olhou para cima com lágrima nos olhos e disse:_"Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai." O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ela tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos......Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita que esta.Guarde-a e lembre sempre que puder.
Correntes Invisíveis
Quando eu era criança me encantavam os circos, e do que eu mais gostava eram os animais. Também a mim, como a outras pessoas, como fiquei sabendo mais tarde, chamava atenção o elefante.
Durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força descomunais ... Mas depois de sua atuação e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
Sem dúvida alguma a estaca era só um pedaço de madeira, apenas enterrado alguns centímetros na terra.
E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa, me parecia óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.O mistério é evidente! O que o mantém, então? Por que não foge?
Quando eu tinha cinco ou seis anos, eu todavia confiava na sabedoria dos adultos.Perguntei então a algum professor, ou a algum padre, ou a algum tio, sobre o mistério do elefante.
Algum deles me explicara que o elefante não escapava porque estava amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: - Se está amestrado, por que o prendem? Não recordo haver recebido nenhuma resposta coerente! Com o tempo, esqueci do mistério do elefante e da estaca ... Somente recordava quando me encontrava com outros que também se haviam feito a mesma pergunta. Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta:
"O ELEFANTE DO CIRCO NÃO ESCAPA PORQUE TEM PERMANECIDO ATADO À ESTACA DESDE MUITO, MUITO PEQUENO".
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido sujeito à estaca. Tenho certeza que, naquele momento, o elefantezinho puxou, forçou, tratando de soltar-se. E, apesar de todo o esforço, não o pôde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que dormiu esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e também no outro que se seguia ...
Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceitou sua impotência e se resignou a seu destino. O elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque crê, realmente, o pobre, que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer...
E o pior é que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais... jamais voltou a colocar à prova sua força outra vez ... Vivemos crendo que um montão de coisas "não podemos". Simplesmente porque, alguma vez, quando éramos crianças, tentamos e não conseguimos.Fazemos, então, como o elefante: gravamos em nossa memória: "Não posso... Não posso e nunca poderei..."!
Crescemos carregando essa mensagem, que impusemos a nós mesmos e nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: "Não posso e nunca poderei!". A única maneira de tentar de novo é colocando muita coragem em nosso coração!
Tente... e... veja o que você poderá fazer e conseguir!!!
(Anônimo)
Durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força descomunais ... Mas depois de sua atuação e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
Sem dúvida alguma a estaca era só um pedaço de madeira, apenas enterrado alguns centímetros na terra.
E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa, me parecia óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.O mistério é evidente! O que o mantém, então? Por que não foge?
Quando eu tinha cinco ou seis anos, eu todavia confiava na sabedoria dos adultos.Perguntei então a algum professor, ou a algum padre, ou a algum tio, sobre o mistério do elefante.
Algum deles me explicara que o elefante não escapava porque estava amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: - Se está amestrado, por que o prendem? Não recordo haver recebido nenhuma resposta coerente! Com o tempo, esqueci do mistério do elefante e da estaca ... Somente recordava quando me encontrava com outros que também se haviam feito a mesma pergunta. Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta:
"O ELEFANTE DO CIRCO NÃO ESCAPA PORQUE TEM PERMANECIDO ATADO À ESTACA DESDE MUITO, MUITO PEQUENO".
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido sujeito à estaca. Tenho certeza que, naquele momento, o elefantezinho puxou, forçou, tratando de soltar-se. E, apesar de todo o esforço, não o pôde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que dormiu esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e também no outro que se seguia ...
Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceitou sua impotência e se resignou a seu destino. O elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque crê, realmente, o pobre, que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer...
E o pior é que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais... jamais voltou a colocar à prova sua força outra vez ... Vivemos crendo que um montão de coisas "não podemos". Simplesmente porque, alguma vez, quando éramos crianças, tentamos e não conseguimos.Fazemos, então, como o elefante: gravamos em nossa memória: "Não posso... Não posso e nunca poderei..."!
Crescemos carregando essa mensagem, que impusemos a nós mesmos e nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: "Não posso e nunca poderei!". A única maneira de tentar de novo é colocando muita coragem em nosso coração!
Tente... e... veja o que você poderá fazer e conseguir!!!
(Anônimo)
Miolo de pão
Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo.
Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer omeu desejo".
Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !
Assim é a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio. (Autor desconhecido)
Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer omeu desejo".
Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !
Assim é a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio. (Autor desconhecido)
A Verdade e a Parábola
A Verdade visitava os homens; sem roupas e sem adornos, tão nua quanto o seu nome.E todos os que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.Numa tarde, muito desolada e triste, encontrou a Parábola que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.- Verdade, porque estás tão abatida? - perguntou a Parábola.- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!- Que disparate - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda a parte onde passava era bem vinda.
Então a Parábola falou:- A verdade é que os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada !
Assim a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.Numa tarde, muito desolada e triste, encontrou a Parábola que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.- Verdade, porque estás tão abatida? - perguntou a Parábola.- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!- Que disparate - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda a parte onde passava era bem vinda.
Então a Parábola falou:- A verdade é que os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada !
A Raposa e o Lenhador
Existiu um Lenhador que acordava ás 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável.Quando ela sentisse fome comeria a criança.O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.A raposa era sua amiga e jamais faria isso.Os vizinhos insistiam:- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decisões precipitadas...
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável.Quando ela sentisse fome comeria a criança.O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.A raposa era sua amiga e jamais faria isso.Os vizinhos insistiam:- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decisões precipitadas...
O Frio que veio de dentro
Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.
Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo:
- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro." E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:
- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?"
O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático:
- "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.
Ele pensou:- "Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha."
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.
- "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos."
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.
Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:
- "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro."
Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo:
- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro." E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:
- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?"
O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático:
- "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.
Ele pensou:- "Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha."
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.
- "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos."
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.
Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:
- "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro."
A borboleta no casulo
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.Eu quis Força... e recebi Dificuldades para me fazer forte.Eu quis Sabedoria... e recebi Problemas para resolver.Eu quis Prosperidade... e recebi Cérebro e Músculos para trabalhar.Eu quis Coragem... e recebi Perigo para superar.Eu quis Amor... e recebi pessoas com Problemas para ajudar.Eu quis Favores... e recebi Oportunidades.Eu não tive nada do que quis ... Mas eu recebi tudo de que precisava.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.Eu quis Força... e recebi Dificuldades para me fazer forte.Eu quis Sabedoria... e recebi Problemas para resolver.Eu quis Prosperidade... e recebi Cérebro e Músculos para trabalhar.Eu quis Coragem... e recebi Perigo para superar.Eu quis Amor... e recebi pessoas com Problemas para ajudar.Eu quis Favores... e recebi Oportunidades.Eu não tive nada do que quis ... Mas eu recebi tudo de que precisava.
Fábula e Verdade
Era uma vez um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a 4a esposa demais e, por isso, vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.Ele também amava muito sua 3a esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2a esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela, para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1a esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito Rico e Poderoso, ele e o reino. Mas ele não amava a 1a esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: "É.... agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, eu ficarei sozinho....”.Então ele perguntou a 4º esposa: - “Eu te amei tanto, querida. A cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu a amava, cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?”
"De jeito nenhum!" respondeu a 4a esposa e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou a 3a esposa: "Eu também a amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?”
"Não!!", respondeu a 3a esposa. "A vida é boa demais!!!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo..."
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou, então, à 2a esposa: "Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?”
“Sinto muito, mas desta vez, eu não posso fazer, o que você me pede!” Respondeu a 2a esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você.
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e ele ficou arrasado.Então uma voz se fez ouvir: "Eu partirei com você e o seguirei por onde for.”
"O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1a esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida. Com o coração partido, o rei falou: "Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto eu ainda podia."
Na Verdade nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas.
Nossa 4a esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito ele nos deixará quando morrermos.
Nossa 3a esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, a nossa riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2a esposa é nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.
E nossa 1a esposa é a nossa ALMA muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso ego.
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa onde formos.
Então, Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça sua alma agora!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo...
Deixe-a Brilhar!!!
Ele amava a 4a esposa demais e, por isso, vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.Ele também amava muito sua 3a esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2a esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela, para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1a esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito Rico e Poderoso, ele e o reino. Mas ele não amava a 1a esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: "É.... agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, eu ficarei sozinho....”.Então ele perguntou a 4º esposa: - “Eu te amei tanto, querida. A cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu a amava, cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?”
"De jeito nenhum!" respondeu a 4a esposa e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou a 3a esposa: "Eu também a amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?”
"Não!!", respondeu a 3a esposa. "A vida é boa demais!!!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo..."
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou, então, à 2a esposa: "Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?”
“Sinto muito, mas desta vez, eu não posso fazer, o que você me pede!” Respondeu a 2a esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você.
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e ele ficou arrasado.Então uma voz se fez ouvir: "Eu partirei com você e o seguirei por onde for.”
"O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1a esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida. Com o coração partido, o rei falou: "Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto eu ainda podia."
Na Verdade nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas.
Nossa 4a esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito ele nos deixará quando morrermos.
Nossa 3a esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, a nossa riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2a esposa é nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.
E nossa 1a esposa é a nossa ALMA muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso ego.
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa onde formos.
Então, Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça sua alma agora!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo...
Deixe-a Brilhar!!!
Perto de Nós
Na Terra, chega sempre um instante no qual reconhecemos que os afetos mais queridos e as situações mais valiosas estiveram sempre perto de nós. Do Migalha, FCX
Assinar:
Postagens (Atom)