A compaixão do Buda




















Os pais amam a todos os filhos de maneira igual, mas seu amor se redobra com especial ternura para com um filho doente.

A compaixão de Buda se volta igualmente para todos os homens, mas ela se dirige com especial carinho, àqueles que, por causa de sua ignorância, tem de suportar os mais pesados fardos de erros e sofrimentos.

O sol surge no oriente e dissipa as trevas do mundo, sem detrimento ou favoritismo para com determinada região. Assim, a misericórdia de Buda a todos abarca, encorajando-os a seguir o caminho do bem e a evitar os labirintos do mal; destarte, Ele elimina as trevas da ignorância e conduz o povo à Iluminação.

Buda é, ao mesmo tempo, pai e mãe: pai, por sua compaixão, e mãe, por sua bondade. Em sua ignorância e apego aos desejos mundanos, os homens agem muitas vezes, com excessiva paixão; assim não é Buda. Ele estende igualmente sua compaixão a todos. Sem a misericórdia de Buda os homens se perdem e, devem receber os meios de salvação como filhos de Buda.

Ananda e Pakati


Ananda foi o primo de Buda e serviu como seu assistente pessoal por 25 anos. Um dia quando Ananda estava passando por um poço próximo a uma vila, ele pediu a Pakati, uma jovem mulher expulsa de sua casta, por água.

Pakati respondeu: "Ó monge, eu sou muito humilde para dar para você água de beber. Não peça pelos meus serviços para que sua santidade não seja contaminada, pois eu sou de uma casta inferior."

Ananda disse: "Eu não peço por casta, mas por água."


O coração de Pakati pulou de alegria e ela ofereceu água para Ananda.

Tendo escutado que Ananda fora um discípulo de Buda, a mulher suplicou ao Buda: "Ó Lorde, ajude-me e deixe-me viver no local onde seu discípulo Ananda reside para vê-lo e servi-lo, pois eu amo Ananda."

O Buda compreendeu seu coração e disse: "Pakati, seu coração está repleto de amor, entretanto você não compreende seus próprios sentimentos. Não é Ananda quem você ama, mas sua bondade. Aceite a bondade que você observou-o praticando com você e pratique essa bondade em relação aos outros."

O Buda e o Deva



O Buda estava um dia no jardim de Anathapindika, na cidade de Jetavana, quando lhe apareceu
um Deva (espírito da natureza) em figura de brâmane e vestido de hábitos brancos como a neve,
e entre ambos se estabeleceu o seguinte "duelo":




O Deva: - Qual é a espada mais cortante?
Ao que Buda respondeu:
- A palavra raivosa é a espada mais cortante.

- Qual é o maior veneno?
- A inveja é o mais mortal veneno.

- Qual é o fogo mais ardente?
- A luxúria.

- Qual é a noite mais escura?
- A ignorância.

- Quem obtém a maior recompensa?
- Quem dá sem desejo de receber é quem mais ganha.

- Quem sofre a maior perda?
- Quem recebe de outro sem devolver nada é o que mais perde.

- Qual é a armadura mais impenetrável?
- A paciência.

- Qual é a melhor arma?
- A sabedoria.

- Qual é o ladrão mais perigoso?
- Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso.

- Qual o tesouro mais precioso?
- A virtude.

- Quem recusa o melhor que lhe é oferecido neste mundo?
- Recusa o melhor que se lhe oferece quem aspira à imortalidade.

- O que atrai?
- O bem atrai.

- O que repugna?
- O mal repugna.

- Qual é a dor mais terrível?
- A má conduta.

- Qual é a maior felicidade?
- A libertação.

- O que ocasiona a ruína no mundo?
- A ignorância.

- O que destrói a amizade?
- A inveja e o egoísmo.

- Qual é a febre mais aguda?
- O ódio.

- Qual é o melhor médico?
- O Buda.




O Deva então faz sua última pergunta: - O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro?

Buda respondeu:
- O benefício das boas ações.

Satisfeito com as respostas, o Deva, com as mãos juntas, se inclinou respeitosamente ante Buda e desapareceu.





Do livro "Buda - Aquele que Despertou" Martin Claret.

SÓ PARA OS INTELIGENTES

  
Exercicios para treinar o cérebro

Exercícios para cérebros enferrujados
Não  deixe de ler..
                   De aorcdo com uma peqsiusa   de uma uinrvesriddae ignlsea,   não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso,   a úncia csioa iprotmatne é que   a piremria e útmlia Lteras etejasm  no lgaur crteo. O rseto pdoe ser  uma bçguana ttaol, que vcoê   anida pdoe ler sem pobrlmea.  

Itso é poqrue nós não lmeos   cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa   cmoo um tdoo.
 
Sohw de bloa.


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito..

  35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Um Conto de Natal de Tolstoi


Um aldeão russo, muito devoto, constantemente pedia em suas orações que Jesus viesse visitá-lo em sua humilde choupana.

Na véspera do Natal sonhou que o Senhor iria aparecer-lhe.
Teve tanta certeza da visita que, mal acordou, levantou-se imediatamente e começou a pôr a casa em ordem para receber o hóspede tão esperado.

Uma violenta tempestade de granizo e neve acontecia lá fora.
E o aldeão continuava com os afazeres domésticos, cuidando também da sopa de repolho, que era o seu prato predileto.

De vez em quando ele observava a estrada, sempre à espera...

Decorrido algum tempo, o aldeão viu que alguém se aproximava caminhando com dificuldade em meio a borrasca de neve.

Era um pobre vendedor ambulante, que conduzia às costas um fardo bastante pesado.

Compadecido, saiu de casa e foi ao encontro do vendedor.
Levou-o para a choupana, pôs sua roupa a secar ao calor da lareira e repartiu com ele a sopa de repolho.

Só o deixou ir embora depois de ver que ele já tinha forças para continuar a jornada.

Olhando de novo através da vidraça, avistou uma mulher na estrada coberta de neve.
Foi buscá-la, e abrigou-a na choupana.
Fez com que sentasse próximo à lareira, deu-lhe de comer, embrulhou-a em sua própria capa...

A noite começava a cair...
Não a deixou partir enquanto não readquiriu forças suficientes para a caminhada.
E nada de Jesus!

Já quase sem esperanças, o aldeão novamente foi até a janela e examinou a estrada coberta de neve.

Distinguiu uma criança e percebeu que ela se encontrava perdida e quase congelada pelo frio...

Saiu mais uma vez, pegou a criança e levou-a para a cabana.
Deu-lhe de comer, e não demorou muito para que a visse adormecida ao calor da lareira.

Cansado e desolado, o aldeão sentou-se e acabou por adormecer junto ao fogo.
Mas, de repente, uma luz radiosa, que não provinha da lareira, iluminou tudo!

Diante do pobre aldeão, surgiu risonho o Senhor, envolto em uma túnica branca!
- Ah! Senhor! Esperei-O o dia todo e não aparecestes, lamentou-se o aldeão...

E Jesus lhe respondeu:
"Já por três vezes, hoje, visitei tua choupana:
O vendedor ambulante que socorrestes, aquecestes e deste de comer...
era Eu!
A pobre mulher, a quem deste a capa...
era Eu!
E essa criança que salvaste da tempestade, também era Eu..."
"O Bem que a cada um deles fizeste,
a mim mesmo o fizeste!"

Baseado em Um Conto de Natal, atribuído a León Tolstoi