A CANOA

A CANOA

☄Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
☄Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
☄Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
☄- Companheiro, você entende de leis?
☄— Não! - respondeu o barqueiro.
☄E o advogado compadecido:
☄— É uma pena, você perdeu metade da vida!!!
☄A professora muito social, entra na conversa:
☄— Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
☄Também não, respondeu o barqueiro.
☄— Que pena! - Condói-se a mestra.
☄— Você perdeu metade de sua vida!!!!;
☄Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
☄O barqueiro preocupado, pergunta:
☄— Vocês sabem nadar?
☄— Não! Responderam eles rapidamente.
☄— Então é uma pena - Conclui o barqueiro.
☄— Vocês perderam toda a vida!!!;
☄Não há saber maior ou saber menor.
☄Há saberes diferentes!!!!;
☄Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato.
☄Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar.
☄Ninguém sabe de tudo.
☄Todos os dias temos algo novo pra aprender.
☄☄☄☄☄☄☄☄⛵
Sejamos humildes!!!!!

UMA CARTA PARA O SR. ALLAN KARDEC


           Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
           Fazia frio.
           Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos
           Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
           A pressão aumentava...
           Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
           Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail - a doce Gabi -, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
           O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu.
           "Sr. Allan Kardec:
           Respeitoso abraço.
           Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
           Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
           Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
           Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
           Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
           A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
           Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
           Minhas forças fugiam.
           Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. "Seria fácil, não sei nadar"- pensava.
           Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a ponte Marie.
           Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
           Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
           Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça do poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
           "Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. - A. Laurent."
           Estupefato, li a obra - "O Livro dos Espíritos" - ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver."
           Ainda constava da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
           O Codificador desempacotou, então, um exemplar de "O Livro dos Espíritos" ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
           "Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. - Joseph Perrier."
           Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
           Aconchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
           Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
           Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
           Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
           O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de  retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima..."

(Hilário Silva - O Espírito da Verdade, 52, FEB)

E vc é cenoura, ovo ou café?


Uma jovem descobriu que o marido a havia traído e arrasada foi conversar com sua avó. Ela não sabia o que ia fazer e queria desistir. Ela estava cansada de lutar e brigar. Parecia que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.

Sua avó após ouvir a história a levou para a cozinha. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas no fogão.

1- Na primeira panela de água ela colocou cenouras;
2- Na segunda panela de água colocou ovos;
3- Na última panela colocou café;

Sem dizer uma palavra ela aguardou as 3 panelas de água ferverem. Então a vozinha desligou o fogão, colocou as cenouras em uma tigela e os ovos em outra. Então pegou o café e derramou o líquido em uma terceira tigela.

Virando-se para a neta, ela disse: “Diga-me o que você vê.”

“Cenouras, ovos e café,” ela respondeu.

Sua avó trouxe as tigelas para mais perto e pediu que a neta experimentasse as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. A avó então pediu que ela pegasse um ovo e o quebrasse. Depois de retirar a casca, ela observou o ovo cozido.

Finalmente, pediu que a neta saboreasse o café. A neta sorriu ao provar seu aroma delicioso, e perguntou: “O que significa isso, vovó?”

Sua avó explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade: água fervente. E cada um reagiu de forma diferente.

A cenoura era forte, firme e inflexível. No entanto, após ter sido submetida à água fervente, amoleceu e se tornou frágil. Os ovos eram frágeis – sua casca fina protegia o líquido no interior, mas depois de colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo. No entanto, o pó de café foi o único que, depois de colocado na água, mudou a água.

“Qual deles é você?”, perguntou a avó. “Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou o café?”

Pense nisso: Quem sou eu? Sou como a cenoura que parece forte, mas murcho com a dor e a adversidade? Fico frágil e perco a força?

Será que sou o ovo, que começa com um interior maleável, mas muda com o calor? Será que eu tenho um espírito maleável, mas depois de uma morte, uma separação, uma dificuldade financeira ou algum outro julgamento, eu me torno mais difícil e dura? Será que minha casca parece a mesma por fora, mas no interior estou mais amarga, com o espírito e coração endurecidos?

Ou eu sou como o pó de café, que muda a água quente – a própria circunstância que traz a dor? Quando a água fica quente, ele libera a fragrância e o sabor. Se você é como o café, quando as coisas estão no seu pior, você melhora e muda a situação em torno de você. Quando o momento é de escuridão e os obstáculos são mais difíceis, você se eleva a um outro nível?

Como você lida com a adversidade? Você é uma cenoura, um ovo ou o café?

Espero que você tenha felicidade suficiente para lhe trazer a doçura, obstáculos o suficiente para lhe trazer a força, tristeza o suficiente para mantê-lo humano, e esperança suficiente para fazer você feliz.

As pessoas mais felizes não têm necessariamente o melhor de tudo – elas simplesmente aproveitam ao máximo tudo o que vem em seu caminho. Que todos nós possamos ser como o café!

Deus te abençoe, e não deixe de compartilhar com outras pessoas essa lição de vida.

Por: Pr. Cláudio Duarte

Vamos ser café❣☕

O óbvio da terra

Certa vez, um amigo abordou o médium e perguntou-lhe:
– Chico, em sua opinião, qual é o homem mais rico?
Como se estivesse a ouvir a voz de Emmanuel nos escaninhos da alma, o médium respondeu:
– Para mim, o homem mais rico é o que tenha menos necessidades...
Arriscando nova pergunta, o companheiro quis saber:
– E o homem mais justo e sábio?...
Com a mesma espontaneidade, ele esclareceu:
– O homem mais justo e sábio é o que cumpre com o dever...
– Mas – insistiu, certamente, interessado em alguma revelação que lhe facilitasse a vida – o que você está me dizendo é o óbvio...
Com o fraterno sorriso de sempre, sem se deter na tarefa de atendimento aos que lhe procuravam a palavra, Chico redarguiu:
– Meu filho, tudo que está no Evangelho é o óbvio... Não existem segredos nem mistérios para a salvação da alma. Nada mais óbvio que a Verdade! O nosso problema é justamente este: queremos alcançar Céu, vivendo fora do óbvio na Terra!...

- Carlos A. Baccelli - do livro Chico Xavier: O apóstolo da fé

PEDINDO ESMOLA PARA ENTERRAR O EX-PATRÃO


Chico levantara-se cedo e, ao sair, de charrete, para a Fazenda, encontra-se no caminho com o Flaviano, que lhe diz:
— Sabe quem morreu?
— Não!...
— O Juca, seu ex-patrão. Morreu na miséria, Chico, sem ter nem o que comer.
— Coitado! E Chico tira do bolso o lenço e enxuga os olhos.
— A que horas é o enterro?
— Creio que vão enterrá-lo a qualquer hora, como indigente, no caixão da Prefeitura, isto é, no rabecão...
Chico medita, emocionado, e pede:
— Flaviano, faça-me um favor: vá à casa onde ele desencarnou e peça para esperarem um pouco. Vou ver se lhe arranjo um caixão, mesmo barato.
Flaviano despede-se e parte.
Chico desce da charrete. Manda um recado para seu Chefe.
Recorda seu ex-patrão, figura humilde de bom servidor, que tanto bem lhe fizera. E ali mesmo, no caminho, envia uma prece a Jesus: “Senhor, trata-se de meu ex-patrão, a quem tanto devo; que me socorreu nos momentos mais angustiosos; que me deu emprego com o qual socorri minha família; que tanto sofreu por minha causa. Que eu lhe pague, em parte, a gratidão que lhe devo. Ajude-me, Senhor”.
E, tirando o chapéu da cabeça e virando-o de copa para baixo, à guisa de sacola, foi bater de porta em porta, pedindo uma esmola para comprar um caixão para enterrar o extinto amigo.
Daí a pouco, toda Pedro Leopoldo sabia do sucedido e estava perplexa, senão comovida com o ato do Chico.
Seu pai soube e veio ao seu encontro, tentando demovê-lo daquele peditório.
— Não, meu pai, não posso deixar de pagar tão grande dívida a quem tanto colaborou conosco.
Um pobre cego, muito conhecido em Pedro Leopoldo, é inteirado da nobre ação do Chico, a quem estima. Esbarra com ele:
— Por que tanta pressa, Chico?
— Meu NEGO, estou pedindo esmolas para enterrar meu ex-patrão.
— Seu Juca? Já soube. Coitado, tão bom! Espere aí, então, Chico. Tenho aqui algum dinheiro que me deram de esmolas ontem e hoje.
E despejou no chapéu do Chico tudo o que havia arrecadado ate ali...
Chico olhou-lhe os olhos mortos e sem luz. Viu-os cheios de lágrimas.
Comoveu-se mais.
— Obrigado, meu NEGO! Que Jesus lhe pague o sacrifício.
Comprou com o dinheiro esmolado o caixão.
Providenciou o enterro. Acompanhou-o até o cemitério.
E já tarde, regressou à casa.
Tinha vivido um grande dia.
Sentou-se à entrada da porta.
Lá dentro, os irmãos e o pai, observavam-no comovidos.
Em prece muda, agradeceu a Jesus.
Emmanuel lhe aparece e lhe sorri. O sorriso de seu bondoso Guia lhe diz tudo.
Chico o entende.
Ganhara o dia, pagara uma dívida e dera de si um testemunho de humildade, de gratidão e de amor ao Divino Mestre.

Ramiro Gama - Lindos Casos de Chico Xavier

"A viagem é tão curta "

Achei fantástica essa mensagem e resolvi compartilhar cm vc!
"A viagem é tão curta "
Uma jovem estava sentada num transporte público. Uma senhora mal-humorada e velha veio e sentou-se ao lado dela batendo lhe com os seus sacos numerosos. A pessoa sentada do outro lado ficou chateada e perguntou à moça por que ela não falou e disse algo.

A moça respondeu com um sorriso: - Não é necessário ser grosseiro ou discutir sobre algo tão insignificante, a jornada juntos é tão curta ... Desço na próxima paragem.

A resposta merece ser escrita em letras douradas no nosso comportamento diário e em toda parte:
* Não é necessário discutir sobre algo tão insignificante, nossa jornada juntos é tão curta *

Se cada um de nós pudesse perceber que  a nossa passagem para cá tem uma duração tão curta;porquê  escurecê-la com brigas, argumentos fúteis, não perdoando os outros, ingratidão e atitudes ruins?! Isso seria um desperdício de tempo e energia.
Alguém quebrou seu coração? Fique calmo, a viagem é tão curta ..
Alguém traiu, intimidou, enganou ou humilhou você? Fique calmo, perdoe, a viagem é tão curta .. Qualquer sofrimento que alguém nos provoque, vamos lembrar que a nossa jornada juntos é tão curta ..
Portanto, sejamos cheios de gratidão e doçura. A doçura é uma virtude nunca comparada ao caráter mau ou covardia, mas melhor comparada à grandeza.
Nossa jornada juntos aqui é muito curta e não pode ser revertida ...
Ninguém sabe a duração de sua jornada. Ninguém sabe se  terá que descer na próxima paragem....
* Vamos, portanto, acalentar e manter a amigos e familiares! Vamos ser calmos, respeitosos, gentis, gratos e perdoar uns aos outros.
Se eu te machuquei, peço perdão. Mas lembre-se: A viagem aqui é tão curta ... *

Pão velho

Pão velho

Era um fim de tarde de sábado.
Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando vi um menino parado junto ao portão,  me olhando.
- Dona, tem pão velho? - perguntou ele.
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou...
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:
- Onde Você mora?
- Depois do zoológico, disse ele.
- Bem longe, hein?
- É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
- Você está na escola?
- Não. Minha mãe não pode comprar material.
- Seu pai mora com vocês?
- Ele se foi e nunca mais voltou...
E o papo prosseguiu, até que eu disse:
- Vou buscar o pão. Serve pão novo?
- Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança. Tão nova e já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitada de um papo, de uma conversa amiga.
Quantas lições podemos tirar desta resposta:
"Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é suficiente!"
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Os anos se passaram e continuam pedindo “pão velho" na minha casa... E eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: “Eu sou o pão da vida!”
Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando  uma só palavra sua...