À custa das próprias lágrimas
- Bondoso Lupércio – reclamava Eulália ao mentor espiritual na reunião mediúnica – por quê essa doença incidiosa que prende meu filho ao leito há mais de cinco anos?
- É seu carma, uma expiação programada pela justiça divina.
- Não seria mais fácil pagar seus débitos desfrutando da plenitude de movimentos, participando de serviços assistenciais?
- O problema é que envolvido por um processo obsessivo, além dele se comprometer com o crime, desenvolveu tendências viciosas que fatalmente ressurgirão se recuperar a locomoção. A prisão no leito é precioso recurso educativo em seu proveito.
- E quanto ao obsessor? Não responde pela ação nefasta que exerceu sobre ele?
- Sem dúvida. Ao seduzirem suas vítimas com suas sugestões, levando-as às ações que desejam, os obsessores se tornam co-responsáveis por seus desatinos.
- Se é assim, não seria justo que o obsessor estivesse junto de meu filho, com o compromisso de ajudá-lo.
- È o que ele vem fazendo com intensa dedicação.
- Poderíamos evocá-lo nesta reunião?
- Impossível.
- Não está por perto?
- Está entre nós.
- Por quê então a impossibilidade ?
- O obsessor é você.
A mágoa de Chico Xavier
A MÁGOA
O Carinho que Chico Xavier tinha para com os animais era surpreendente. O relacionamento entre ele e os bichos de qualquer espécie parecia-nos racional, pois os animais retribuíam-lhe o afeto, participando de tudo o que Chico fazia ou sentia.
Gatos ou cachorros apareciam em sua casa e lá faziam moradia. Chico os abrigava como se fossem da família consanguínea.
Numa ocasião, ao chegar de seu trabalho da Fazenda Modelo, ao abrir o portão apareceu, vindo do interior do quintal, um cachorro arrastando a pata de trás e todo alquebrado. Seu aspecto era de que fora vítima de um atropelamento. Mas à chegada de Chico, o animal pôs-se a lhe fazer festa, como se fosse um velho conhecido.
Chico alegrou-se, vendo o cachorrinho pular entre suas pernas. De imediato, recolheu-o em seu colo.
O cachorro estava muito debilitado em sua saúde. Chico comprou , com seu minguado ordenado, cobertor e remédios para abrandar as dores, pois à noite o animal gemia muito e sentia muito frio.
Durante muito tempo, esse cachorro deu bastante trabalho para o médium. Todas as noites, chegando do centro espírita, depois das tarefas e do atendimento ao público, ao entrar em seu quarto, encontrava-o todo sujo. Com todo carinho, o médium limpava o local, tratava do animal e depois de vê-lo tranqüilo, é que se recolhia para dormir.
Isso se repetiu por muitos anos. Numa noite, ao chegar, estranhou por não ouvir o latido do cachorrinho, como sempre ocorria. Quando Chico acendeu a luz, viu que o animal estava morrendo. Aproximou-se, e já com lágrimas correndo pela face, Chico passou com dificuldade a cauda, suspirou profundamente e morreu.
Após alguns meses, uma das irmãs de Chico soube algo que deixaria o médium arrasado, mas resolveu contar o que sabia, a respeito da morte do cachorro.
Quando Chico chegou para almoçar ela falou:
– Chico, eu soube que a morte do cachorro aleijado não foi natural.
Ao ouvir isso, ele, espantado, perguntou:
– Como?... Que negócio é esse?
– Pois é, meu irmão... a nossa vizinha morria de dó, por ver você chegar tarde da noite, cansado após tanto trabalho e ter que cuidar daquele cachorro todo esquisito e doente. Então, ela resolveu apressar a morte do pobre animal, dando-lhe veneno num pedaço de carne. E veja que não estou caluniando não, foi ela mesma quem contou.
Chico, levantando as mãos para o Alto, exclama:
– Valha-me Deus, não me diga uma coisa dessas... Que tristeza... nem sei o que dizer.
E Chico chorou. A irmã, vendo-o nesse estado, achou que as lágrimas poderiam ser de despreza pela vizinha. Mas o coração de Chico não guardava esse sentimento, só de tristeza pelo ato consumado. Porém, esse fato passou a interferir em suas atividades mediúnicas, a ponto de Emmanuel lhe chamar a atenção, dizendo:
– Chico, essa mágoa que você insiste em conservar em seu coração, está atrapalhando o trabalho espiritual a ser realizado.
– Não sei como fazer – respondia Chico. – Eu não consigo esquecer a morte trágica do animalzinho, envenenado pela vizinha.
– É preciso, Chico... – Insistia Emmanuel e recomendou:
– Você vai dar a sua vizinha uma grande alegria.
Chico assustou-se:
– O quê? Dar alegria a ela? Mas fui eu que sofri, não ela...
– Lembre-se do evangelho, Chico, quando recomenda: “Fazei o bem aos que vos aborrecem...” As palavras são de Jesus, não minhas.
Chico ficou pensando. Obediente ao Evangelho e ao seu guia espiritual, lá foi ele descobrir qual seria a alegria que poderia ocasionar à vizinha.
Descobriu por meio de conversas, que sua irmã teve com ela, que a vizinha seria muito feliz se tivesse uma máquina de costura, pois a ajudaria muito nas despesas da casa, costurando para fora.
Chico comprou a máquina de costura comprometendo-se a pagá-la em longas prestações.
Quando a vizinha viu Chico chegar com o entregador e a máquina de costura, ela o abraçou com tanta felicidade e tanta ternura, que uma luz desprendeu-se de seu coração, que o envolveu da cabeça aos pés. Quando Chico conseguiu se soltar daquele abraço tão afetuoso, percebeu que seu coração estava livre daquela mágoa terrível. E Chico, vendo a presença de Emmanuel, chorou agradecido, pela receita que o havia curado.
Erika – Jornal Seareiro n°98 – Dezembro/2009
Bibliografia: Adaptação de Chico, de Francisco – Adelino da Silveira – CEU
Obrigado amigo Chico, por mais uma bela lição compartilhada.
O Carinho que Chico Xavier tinha para com os animais era surpreendente. O relacionamento entre ele e os bichos de qualquer espécie parecia-nos racional, pois os animais retribuíam-lhe o afeto, participando de tudo o que Chico fazia ou sentia.
Gatos ou cachorros apareciam em sua casa e lá faziam moradia. Chico os abrigava como se fossem da família consanguínea.
Numa ocasião, ao chegar de seu trabalho da Fazenda Modelo, ao abrir o portão apareceu, vindo do interior do quintal, um cachorro arrastando a pata de trás e todo alquebrado. Seu aspecto era de que fora vítima de um atropelamento. Mas à chegada de Chico, o animal pôs-se a lhe fazer festa, como se fosse um velho conhecido.
Chico alegrou-se, vendo o cachorrinho pular entre suas pernas. De imediato, recolheu-o em seu colo.
O cachorro estava muito debilitado em sua saúde. Chico comprou , com seu minguado ordenado, cobertor e remédios para abrandar as dores, pois à noite o animal gemia muito e sentia muito frio.
Durante muito tempo, esse cachorro deu bastante trabalho para o médium. Todas as noites, chegando do centro espírita, depois das tarefas e do atendimento ao público, ao entrar em seu quarto, encontrava-o todo sujo. Com todo carinho, o médium limpava o local, tratava do animal e depois de vê-lo tranqüilo, é que se recolhia para dormir.
Isso se repetiu por muitos anos. Numa noite, ao chegar, estranhou por não ouvir o latido do cachorrinho, como sempre ocorria. Quando Chico acendeu a luz, viu que o animal estava morrendo. Aproximou-se, e já com lágrimas correndo pela face, Chico passou com dificuldade a cauda, suspirou profundamente e morreu.
Após alguns meses, uma das irmãs de Chico soube algo que deixaria o médium arrasado, mas resolveu contar o que sabia, a respeito da morte do cachorro.
Quando Chico chegou para almoçar ela falou:
– Chico, eu soube que a morte do cachorro aleijado não foi natural.
Ao ouvir isso, ele, espantado, perguntou:
– Como?... Que negócio é esse?
– Pois é, meu irmão... a nossa vizinha morria de dó, por ver você chegar tarde da noite, cansado após tanto trabalho e ter que cuidar daquele cachorro todo esquisito e doente. Então, ela resolveu apressar a morte do pobre animal, dando-lhe veneno num pedaço de carne. E veja que não estou caluniando não, foi ela mesma quem contou.
Chico, levantando as mãos para o Alto, exclama:
– Valha-me Deus, não me diga uma coisa dessas... Que tristeza... nem sei o que dizer.
E Chico chorou. A irmã, vendo-o nesse estado, achou que as lágrimas poderiam ser de despreza pela vizinha. Mas o coração de Chico não guardava esse sentimento, só de tristeza pelo ato consumado. Porém, esse fato passou a interferir em suas atividades mediúnicas, a ponto de Emmanuel lhe chamar a atenção, dizendo:
– Chico, essa mágoa que você insiste em conservar em seu coração, está atrapalhando o trabalho espiritual a ser realizado.
– Não sei como fazer – respondia Chico. – Eu não consigo esquecer a morte trágica do animalzinho, envenenado pela vizinha.
– É preciso, Chico... – Insistia Emmanuel e recomendou:
– Você vai dar a sua vizinha uma grande alegria.
Chico assustou-se:
– O quê? Dar alegria a ela? Mas fui eu que sofri, não ela...
– Lembre-se do evangelho, Chico, quando recomenda: “Fazei o bem aos que vos aborrecem...” As palavras são de Jesus, não minhas.
Chico ficou pensando. Obediente ao Evangelho e ao seu guia espiritual, lá foi ele descobrir qual seria a alegria que poderia ocasionar à vizinha.
Descobriu por meio de conversas, que sua irmã teve com ela, que a vizinha seria muito feliz se tivesse uma máquina de costura, pois a ajudaria muito nas despesas da casa, costurando para fora.
Chico comprou a máquina de costura comprometendo-se a pagá-la em longas prestações.
Quando a vizinha viu Chico chegar com o entregador e a máquina de costura, ela o abraçou com tanta felicidade e tanta ternura, que uma luz desprendeu-se de seu coração, que o envolveu da cabeça aos pés. Quando Chico conseguiu se soltar daquele abraço tão afetuoso, percebeu que seu coração estava livre daquela mágoa terrível. E Chico, vendo a presença de Emmanuel, chorou agradecido, pela receita que o havia curado.
Erika – Jornal Seareiro n°98 – Dezembro/2009
Bibliografia: Adaptação de Chico, de Francisco – Adelino da Silveira – CEU
Obrigado amigo Chico, por mais uma bela lição compartilhada.
A LIÇÃO DOS CHUCHUS
A LIÇÃO DOS CHUCHUS... Relembrando nosso Chico Dona Maria Pena, que era viúva do Raimundo, irmão do Chico, julgava que este era um mão aberta... Não era muito crente do dar sem receber. E, certa manhã, em que, sobremodo, sentia a missão do médium, que muito estimava, disse-lhe: ― Chico, não acredito muito nas suas teorias de servir, de ajudar, de dar e dar sempre, sem uma recompensa. Não vejo nada que você recebe em troca do que faz, do que dá, do que realiza... ― Mas, tudo quanto fazemos com sinceridade e amor no coração, Deus abençoa. E, sempre que distribuímos, que damos com a direita sem a esquerda ver, fazemos uma boa ação e, mais cedo ou mais tarde, receberemos a resposta do Pai. Pode crer que quem faz o bem, além de viver no bem, colhe o bem. ― Então, vamos experimentar. Tenho aqui dois chuchus. Se alguém aqui aparecer, vou lhos dar e quero ver se, depois, recebo outros dois... Ainda bem não acabara de falar, quando a vizinha do lado esquerdo, pelo muro, chama: ― Dona Maria, pode me dar ou emprestar uns dois chuchus? ― Pois não, minha amiga, aqui os tem, faça deles um bom guisado. Daí a instante, sem que pudesse refazer-se da surpresa que tivera, a vizinha do lado direito, também pelo muro, ofereceu quatro chuchus a D. Maria. Meia hora depois, a vizinha dos fundos pede a D. Maria uns chuchus e essa a presenteia com os quatro chuchus que ganhara. A vizinha da frente, quase em seguida, sem que soubesse o que acontecia, oferece à cunhada do nosso querido Médium, oito chuchus. Por fim, já sentindo a lição e agindo seriamente, D. Maria é visitada por uma amiga de poucos recursos econômicos. Demora-se um pouco, o tempo bastante para desabafar sua pobreza. À saída, recebe, com outros mantimentos, os oito chuchus... E dona Maria diz para o Chico: ― Agora quero ver se ganho dezesseis chuchus, era só o que faltava para completar essa brincadeira... Já era tarde. Estava na hora de regressar ao serviço e Chico partiu, tendo antes enviado a prezada irmã um sorriso amigo e confiante, como a dizer-lhe: ― "Espere e verá". Aí pela dezoito horas, regressou o Chico à casa. Nada havia sucedido com relação aos chuchus... Dona Maria olhava para o Chico com ar de quem queria dizer: "Ganhei ou não?... " Às vinte horas, todos na sala, juntamente com Chico, conversam em nem se lembram mais do caso dos chuchus, quando alguém bate à porta. Dona Maria atende. Era um senhor idoso residente na roça. Trazia no seu burrinho uns pequenos presentes para Dona Maria, em retribuição às refeições que sempre lhe dá, quando vem à cidade. Colocou à porta um pequeno saco. Dona Maria abre-o nervosa e curiosamente. Estava repleto de chuchus... Contou-os: sessenta e quatro: Oito vezes mais do que havia, ultimamente, dado... Era demais. A graça, em forma de lição, excedia à expectativa, era mais do que esperava. E, daí por diante, Dona Maria compreendeu que aquele que dá recebe sempre mais. (Do livro Lindos Casos de Chico Xavier – Ramiro Gama – Editora Lake)
TODO CASAL DEVERIA LER
"Por mais que o poder e o dinheiro tenham
conquistado uma ótima posição no ranking
das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o
coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro,
babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante,
sobra o que? O amor. Mas não o amor
mistificado, que muitos julgam ter o poder
de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
o sentimento que temos por mãe, pai, irmão,
filho. É tudo o mesmo amor, só que entre
amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como
não existem três tipos de saudades, quatro de
ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja
ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher
não há laços de sangue, a sedução tem que ser
ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de
durabilidade, qualquer alteração no tom de voz
nos fragiliza, e de cobrança em cobrança
acabamos por sepultar uma relação que poderia
ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo,
mas insustentável. O sucesso de um casamento
exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras
que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar
imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar
tensões pré-menstruais, rejeições, demissões
inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar
exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade
do matrimônio tem que haver um pouco de
silêncio, amigos de infância, vida própria, um
tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor
é só poesia, tem que haver discernimento, pé no
chão, racionalidade. Tem que saber que o amor
pode ser bom, pode durar para sempre, mas que
sozinho não dá conta do recado. O amor é grande
mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos
para amparar esse amor que carrega o ônus da
onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!"
(Autor: Arthur da Tavola)
conquistado uma ótima posição no ranking
das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o
coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro,
babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante,
sobra o que? O amor. Mas não o amor
mistificado, que muitos julgam ter o poder
de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
o sentimento que temos por mãe, pai, irmão,
filho. É tudo o mesmo amor, só que entre
amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como
não existem três tipos de saudades, quatro de
ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja
ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher
não há laços de sangue, a sedução tem que ser
ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de
durabilidade, qualquer alteração no tom de voz
nos fragiliza, e de cobrança em cobrança
acabamos por sepultar uma relação que poderia
ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo,
mas insustentável. O sucesso de um casamento
exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras
que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar
imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar
tensões pré-menstruais, rejeições, demissões
inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar
exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade
do matrimônio tem que haver um pouco de
silêncio, amigos de infância, vida própria, um
tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor
é só poesia, tem que haver discernimento, pé no
chão, racionalidade. Tem que saber que o amor
pode ser bom, pode durar para sempre, mas que
sozinho não dá conta do recado. O amor é grande
mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos
para amparar esse amor que carrega o ônus da
onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!"
(Autor: Arthur da Tavola)
GANDHI E O PROFESSOR ARROGANTE
Enquanto estudava Direito no Colégio Universitário da London University de Londres, um professor de sobrenome Peters tinha-lhe aversão, mas o estudante Gandhi nunca baixou a cabeça e os seus encontros eram frequentes.
Um dia Professor Peters estava a almoçar na sala de jantar da Universidade e o aluno vem com a bandeja e senta-se ao lado do professor.
Professor, altivo, diz:
- "Sr. Gandhi você não entende ... Um porco e um pássaro, não se sentam juntos para comer."
Ao que Gandhi respondeu:
- "Fique o professor tranquilo ... Eu vou voando", e mudou-se pra outra mesa.
Mr. Peters ficou cheio de raiva e decidiu vingar-se no teste seguinte, mas o aluno respondeu de forma brilhante a cada pergunta. Então o professor fez mais uma pergunta:
- "Mr. Gandhi, você está andando na rua e encontra um saco, dentro dele está a sabedoria e uma grande quantidade de dinheiro, qual dos dois tira?"
Gandhi responde sem hesitar:
- "É claro professor que tiro o dinheiro!"
O professor Peters sorrindo diz:
- "Eu, ao contrário, tinha agarrado a sabedoria, você não acha?"
- "Cada um tira o que não tem." responde Gandhi.
O professor Peters, fica histérico e escreve no papel da pergunta: Idiota!
E o jovem Gandhi recebe a folha e lê atentamente.
Depois de alguns minutos dirige-se ao professor e diz:
- "Mr. Peters, reparo que assinou a minha folha, mas não colocou a nota?"
E você? Costuma reagir com a mesma serenidade e perspicácia às ofensas que recebe?
Julgamentos precipitados
Julgamentos precipitados
Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam,
pois ele tinha um lindo cavalo branco...
Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:
- Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa.
E como se pode vender uma pessoa, um amigo ?
Mesmo pobre, ele jamais vendeu o cavalo.
Certa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
A aldeia inteira se reuniu, e lhe disseram: - Seu velho estúpido!
Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado.
Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça!
O velho disse: - Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento.
Se é uma desgraça ou uma benção, não sei, porque este é apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai se seguir?
As pessoas riram do velho.
Elas sempre souberam que ele era um pouco louco.
Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou.
Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta.
E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente, as pessoas se reuniram e disseram: -Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, provou ser uma benção.
O velho disse: -Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta... Quem poderá saber se é uma benção ou não ? Este é apenas um fragmento. Se você lê uma única palavra
de uma frase, como poderá julgar todo o livro?
Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas sabiam que ele estava errado. Afinal doze lindos cavalos tinham vindo...
O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo
e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram: - Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca.
O velho disse: - Vocês estão obcecados por julgamento.
Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção.
A vida vem em fragmentos; mais que isso, nunca é dado.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra,
e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar. Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois recuperava-se das fraturas.
A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.
Elas vieram até o velho e disseram:
- Você tinha razão, velho. Aquilo se revelou uma benção.
Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você.
Nossos filhos foram-se para sempre.
O velho disse: - Vocês continuam julgando. Ninguém sabe!
Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para
o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe
se isso é uma benção ou uma desgraça.
Não julguem, porque dessa maneira jamais se tornarão uno com a totalidade. Na verdade, a jornada nunca chega ao fim.
Um caminho termina e outro começa: uma porta fecha, outra abre.
Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e nele crescer...
Somente eles são capazes de caminhar com Deus.
Na próxima vez que você for tirar alguma conclusão apressada
sobre algum assunto ou pessoa, lembre-se desta mensagem!
O Pastor Jeremiah Steepek

O Pastor Jeremiah Steepek (foto) se fantasiou de morador de rua e foi para a igreja de 10.000 membros onde ele estava para ser apresentado como pastor naquela manhã. Ele caminhou ao redor da sua futura congregação por 30 minutos enquanto as pessoas chegavam para o culto. Apenas 3 pessoas entre as 10.000 disseram Olá para ele. Ele pediu aos fiéis uns trocados para comprar comida e ninguém na igreja lhe deu nada. Ele entrou no santuário para se sentar na frente da igreja, mas os obreiros pediram que sentasse nos fundos. Ele cumprimentou as pessoas, que retrucaram com olhares e reprovação e desprezo.
Quando o culto terminou, os mais velhos subiram ao púlpito animados para apresentar o novo pastor da igreja para sua congregação. "Nós gostaríamos de apresentar-lhes o Pastor Jeremiah Steepek". A congregação olhou em volta aplaudindo com alegria e expectativa. O mendigo sentado nos fundos levantou-se e começou a andar pelo corredor. As palmas cessaram e todos os olhares pairaram sobre ele. Ele caminhou até o altar e pegou o microfone dos anciãos (que já sabiam de tudo), parou por um momento e recitou,
'Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde vós, os abençoados por meu Pai. Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo. Pois estava com fome, e destes-Me de comer; estava com sede, e destes-Me de beber; era estrangeiro, e recebestes-Me na vossa casa; estava sem roupa, e vestistes-Me; estava doente, e cuidastes de Mim; estava na prisão, e fostes visitar-Me". Então os justos perguntar-Lhe-ão: "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e te fomos visitar?"'
'Então o Rei responder-lhes-á: "Eu vos garanto: todas as vezes que fizestes isto a um dos menores dos meus irmãos, foi a Mim que o fizestes.'
Depois que ele recitou isso, olhou para a congregação e disse-lhes o que havia passado naquela manhã. Muitos começaram a chorar e muitos se curvaram de vergonha. Ele, então, disse: "Hoje eu vejo um grupo de pessoas, e não a igreja de Jesus Cristo. O mundo tem muita gente, mas tem poucos discípulos. Quando VOCÊ vai se tornar um discípulo?"
E assim ele dispensou a congregação até a próxima semana.
Ser cristão não é uma coisa que você diz que é. Você precisa viver e compartilhar com o próximo.
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