Não julgue para não ser julgado

Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 kilo.
O delegado pegou o queijo de 1 kilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio kilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um kilo de queijo.
o delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio kilo se equivaliam a um kilo de queijo. concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.
Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios.

2 comentários:

Sâmia Siso disse...

Este texto me foi uma ótima oportunidade para [re]iniciar uma reflexão: a quem eu estou acusando de ser como eu? A quantos? Não é, portanto, uma boa oportunidade de ver quem sou?

Abraços, Dr. Fábio [não tem jeito de tirar o "dr" é mais forte que eu].

Sâmia.

Fábio Pires disse...

Interessante Sâmia, Gostei da pergunta: A quem estou acusando de ser como sou sem querer ser...?