UM LINDO CASO DO BENFEITOR ESPIRITUAL BEZERRA DE MENEZES


"Estávamos na década de 80. A filhinha de uma das colaboradoras da
Comunhão Espírita Cristã, de Rio Tinto (Portugal), estava em
tratamento ambulatório do Hospital de São João, do Porto, devido a
grave moléstia num dos pulmões, com algumas "cavernas". Ainda na
semana anterior, ao examiná-la, a médica não encontrara melhoras.



Era inverno, bem frio no norte de Portugal, mas de manhãzinha a
criança levantou-se e, descalça, foi ter com a mãe, à sua cama.
Repreendendo-a pela falta de sapatos, lembrando-lhe o "dóidoi" que
piorava, ouviu da criança a resposta surpreendente:



- Eu já não estou doente, mãe! Esta noite, quando tu dormias, veio o
velhinho das barbas brancas que me disse que me ia curar e, depois, eu
já estava boa! Aquele ali, mãe!



E feliz, por poder identificar o "velhinho de barbas branca" aponto
uma foto de Bezerra de Menezes que existia em cima de um móvel, no
quarto.



Surpreendida, a mãe fê-la repetir tudo outra vez e outra ainda, e mais
outra... e quando se convenceu que a filhinha lhe dizia a verdade,
porque não havia variações na história, e a criança não tinha nenhum
dos ataques de tosse matinais, arranjou-se, vestiu a pequena e foi
para o Porto, para a consulta do Hospital. A médica da menina, ao
vê-la, inquietou-se:



- Que se passa? Não tem consulta hoje. Ela está pior?

Eu só quero que a examine, doutora! Por favor! Depois, depois eu conto...



E assim aconteceu: primeiro, esperando encontrar a respiração de
costume; depois, mais insistente, procurando o que não achava; levando
a criança a um colega, examinando-a ao raio-X.



- Que aconteceu? Ela não tem nada! Se não fosse eu a sua médica, diria
que nunca teve nada! Que aconteceu?



Então, a mãe contou-lhe que era espírita, trabalhadora de um Centro...
descreveu a narrativa da filhinha. Mais tarde, ainda na mesma semana,
a médica apareceu no Centro, comprou livros de Allan Kardec,
aprendendo o que era o Espiritismo."

                                    Manuela Vasconcelo