Desapego

Desapego

Em visita ao Nepal, um jovem turista americano foi visitar um monge budista. Ao entrar em seus aposentos, percebeu que não havia nada além de livros e velas.
- Onde estão suas coisas? - o jovem perguntou.
- Que coisas? - ele respondeu.
- Ora, sua mobília, roupas, equipamentos, sei lá, suas coisas.
- E onde estão as suas? - o monge perguntou.
O jovem olhou surpreso para ele. - Onde estão minhas coisas? Eu estou aqui de passagem!
- Eu também!!!!!!!!!!  (Conto Oriental - Autor desconhecido)

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Como não ter apego "às coisas" se vivemos num mundo consumista?

E o que dizer do apego emocional que nos aprisiona e nos arrasta ao sofrimento?

Sabemos que o desprendimento é necessário para a renovação interior e crescimento espiritual do ser.

No entanto, tal exercício exige de nós, virtudes a serem trabalhadas e defeitos a serem extintos, e nem sempre estamos preparados para mudanças.

Quando o apego é mais forte que a renúncia, começamos a "perder" nossas conquistas:  empregos, amizades, amores...

É  a vida nos convocando ao aprendizado do desapego.

Cultivar o desapego não significa amar menos ou não apreciar as coisas boas que a vida tem a nos oferecer, mas ter consciência da natureza transitória das coisas, anulando assim, na medida do possível, o sentimento de posse.  Beijão ♥♥

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