Contou-nos o Chico que a recepção do livro "Paulo e Estêvão", editado pela FEB, durou 8 meses.
Todos os dias, com exceção de domingo, depois do expediente no escritório da Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, ele descia para o porão da casa do Sr. Rómulo Joviano, o seu chefe, e se punha a trabalhar na psicografia.
Começava por volta das 17:15 horas e, por vezes, ia até a 1 hora da madrugada.
O trabalho se dividia em três partes: ele psicografava, passava a limpo e depois datilografava na máquina que o Sr. Rômulo lhe emprestava, já que não possuía uma.
Apesar de rigoroso, o Sr. Rômulo era muito bom para o Chico.
Todos os dias, com exceção de domingo, depois do expediente no escritório da Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, ele descia para o porão da casa do Sr. Rómulo Joviano, o seu chefe, e se punha a trabalhar na psicografia.
Começava por volta das 17:15 horas e, por vezes, ia até a 1 hora da madrugada.
O trabalho se dividia em três partes: ele psicografava, passava a limpo e depois datilografava na máquina que o Sr. Rômulo lhe emprestava, já que não possuía uma.
Apesar de rigoroso, o Sr. Rômulo era muito bom para o Chico.
Além de sua esposa, todas as noites, mandar que a empregada lhe servisse um lanche no porão, ele determinava que o funcionário de plantão levasse o Chico em casa de charrete, desde que, pela manhã, pontualmente às 7 horas, ele estivesse firme no serviço.
O mais interessante é o que ele nos conta a seguir:
— "Quando comecei a psicografar o "Paulo e Estêvão", todas as noites aparecia um enorme sapo no porão.
A princípio, não estimava a sua companhia, mas Emmanuel foi me explicando que ele era uma forma de transição entre outras espécies animais, também evoluindo como nós para Deus, e acabei por me habituar com a sua presença.
Aquele sapo era estranho...
Todas as tardes, ele me esperava à porta do improvisado gabinete no porão da residência do Sr. Rómulo Joviano.
Entrava comigo e ficava quieto num canto.
Quando eu saía, ele saía junto e se embrenhava pelo mato...
No outro dia, lá estava ele...
À medida que o "Paulo e Estêvão" ia sendo psicografado, o meu chefe e sua esposa iam acompanhando o livro, como hoje se acompanham os capítulos da uma novela.
O "Paulo e Estêvão" me emocionou muito. Chorei quase que durante os 8 meses que Emmanuel levou para escrevê-lo por meu intermédio.
Quando terminamos, vi que um espírito, que também sempre estava presente, começou a desmontar uma espécie de painel, que, de certa forma, transformava aquele porão numa cabine que me isolava de todo o ambiente externo. E comecei a sentir saudades... Saudades dos personagens do livro, saudades daqueles meses maravilhosos, saudades de quando a narrativa de Emmanuel me transportava para aquela época...
E pensei comigo mesmo de que maneira poderia manifestar a minha gratidão por ter concluído aquele trabalho que me havia feito tão bem ao coração.
Olhando para o piso do porão, percebi as pegadas luminescentes de Emmanuel e tive ímpetos de beijá-las...
Sentia minh'alma invadida por uma onda de amor e de fé!
Correndo os olhos por aquele quarto subterrâneo, notei um monte de areia grossa e, ao meu lado, o sapo que foi a minha única companhia do mundo durante todo aquele tempo.
O mais interessante é o que ele nos conta a seguir:
— "Quando comecei a psicografar o "Paulo e Estêvão", todas as noites aparecia um enorme sapo no porão.
A princípio, não estimava a sua companhia, mas Emmanuel foi me explicando que ele era uma forma de transição entre outras espécies animais, também evoluindo como nós para Deus, e acabei por me habituar com a sua presença.
Aquele sapo era estranho...
Todas as tardes, ele me esperava à porta do improvisado gabinete no porão da residência do Sr. Rómulo Joviano.
Entrava comigo e ficava quieto num canto.
Quando eu saía, ele saía junto e se embrenhava pelo mato...
No outro dia, lá estava ele...
À medida que o "Paulo e Estêvão" ia sendo psicografado, o meu chefe e sua esposa iam acompanhando o livro, como hoje se acompanham os capítulos da uma novela.
O "Paulo e Estêvão" me emocionou muito. Chorei quase que durante os 8 meses que Emmanuel levou para escrevê-lo por meu intermédio.
Quando terminamos, vi que um espírito, que também sempre estava presente, começou a desmontar uma espécie de painel, que, de certa forma, transformava aquele porão numa cabine que me isolava de todo o ambiente externo. E comecei a sentir saudades... Saudades dos personagens do livro, saudades daqueles meses maravilhosos, saudades de quando a narrativa de Emmanuel me transportava para aquela época...
E pensei comigo mesmo de que maneira poderia manifestar a minha gratidão por ter concluído aquele trabalho que me havia feito tão bem ao coração.
Olhando para o piso do porão, percebi as pegadas luminescentes de Emmanuel e tive ímpetos de beijá-las...
Sentia minh'alma invadida por uma onda de amor e de fé!
Correndo os olhos por aquele quarto subterrâneo, notei um monte de areia grossa e, ao meu lado, o sapo que foi a minha única companhia do mundo durante todo aquele tempo.
Levantei-me da cadeira e ajoelhei-me sobre a areia, rente ao sapo, que não se moveu, e comecei a orar agradecendo a Deus...
Agradeci por ter sido, na minha imperfeição, o médium daquela obra que seria tão importante em nosso meio doutrinário...
E agradeci ao sapo, que me fitava com os seus olhos imóveis, dizendo a ele:
— Irmão Sapo, a graça divina há também de brilhar para você!... Por alguma razão que não conheço, você esteve aqui comigo nesses oito meses. Que Deus o abençoe em seus caminhos!...
Daquele dia em diante, o sapo desapareceu!..."
Ao terminar a narrativa, o Chico tem o rosto banhado de lágrimas.
E mais uma vez me pergunto, em silêncio, que homem seria esse que ia passando pela Terra, ocultando a sua própria grandeza na humildade de suas atitudes?!
Carlos A.Baccelli
Agradeci por ter sido, na minha imperfeição, o médium daquela obra que seria tão importante em nosso meio doutrinário...
E agradeci ao sapo, que me fitava com os seus olhos imóveis, dizendo a ele:
— Irmão Sapo, a graça divina há também de brilhar para você!... Por alguma razão que não conheço, você esteve aqui comigo nesses oito meses. Que Deus o abençoe em seus caminhos!...
Daquele dia em diante, o sapo desapareceu!..."
Ao terminar a narrativa, o Chico tem o rosto banhado de lágrimas.
E mais uma vez me pergunto, em silêncio, que homem seria esse que ia passando pela Terra, ocultando a sua própria grandeza na humildade de suas atitudes?!
Carlos A.Baccelli
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